Lendo a história dos reis de Israel e de Judá, pude perceber uma atitude muito comum entre alguns deles, os relatos mostram que alguns eram totalmente contrários à vontade do Senhor, poucos eram obedientes à voz de Deus e alguns até obedeciam às ordens de Deus transmitidas através dos profetas, contudo não se entregavam a Deus de todo o coração.
Fiquei refletindo sobre o entregar-se de todo o coração e a única conclusão que podemos chegar é de que quando se trata de relacionar-se com Deus não existe meio termo, não existe mais ou menos, tem que ser completo, não me refiro a ser mais ou menos pecador, pois essa é nossa tendência como seres humanos, mas refiro-me à verdade que reside ou não em nosso coração, olhando a vida de Davi apenas pela perspectiva dos seus erros, não entendemos porque ele foi considerado um homem segundo o coração de Deus, mas olhando pela perspectiva de reconhecer os erros e achar lugar de arrependimento entendemos porque ele agradava tanto a Deus, então a questão da plenitude, do servir de todo o coração não está intrinsecamente relacionada à ausência do pecado, pois esta é conseqüência da entrega, Portanto o olhar tem que ser outro, precisamos enxergar a plenitude no relacionamento com Deus como a entrega total e irrestrita da nossa vida a Deus, mudando o estilo de vida no que diz respeito ao querer subjetivo do homem para o querer objetivo de Deus que é o de nos tornar cada vez mais parecidos com Cristo, mas isso só possível em nossas vidas quando realmente nos entregarmos de todo o coração ao Senhor.
Essa é só mais uma reflexão depois de um período devocional.
E assim prossigo...
