Desta vez a Galerinha convida!!!

 
Não gosto das festividades e nem do clima que toma conta da humanidade no mês de dezembro. Pode ser um trauma, eu confesso. Há alguns anos, ainda criança e com a família desviada dos caminhos de Deus, participava de comemorações que sempre tinham como cenário parentes "trêbados", fumantes vorazes, brincadeiras que ficavam entre a sacanagem e a ausência de bom senso, se é que vocês podem me entender.

Hoje em dia eu e minha mulher travamos uma pequena batalha por destinos entre os dias 24 e 31. O meu, gostaria que fosse Marte. Não dá. Trabalho (normalmente) em ambos os dias, diga-se de passagem. Se no corpo eu não posso, "fora do corpo" fico viajando para o ano seguinte.

Nestas viagens fico pensando em como o outro ano pode ser mais proveitoso do que aquele está partindo. Vou até a frente dos dias que ainda estão aqui e planejo (coisa que quase não faço), sonho (deve ser uma distração minha) e me alegro. Pois é: os dias derradeiros do ano me fazem elaborar tudo que eu não elaborei em pouco mais de 350 dias.

Aproveito para largar mão dos horários de sono mais rigorosos. Passo longas horas pensando e falando com Deus. Ouço pregações "só" para mim. Guardo-as comigo. Revejo algumas amizades (a cada ano, mais decepções ou conclusões equivocadas do ano anterior), penso nos filhos que eu não tenho e sinto saudades da minha mãe.

Passei da época de "resolver" o que eu vou cortar: refrigerantes, sorvete, gordura. Gosto do calendário como um organizador de melhora. O desafio é chegar, dia após dia, melhor que no anterior. Aprendi que algumas decisões não esperam. Aprendi também que o silêncio renova o tempo. Isso não é só poético, é verdadeiro.

E antes de desejar alguma coisa para você no ano de 2011, quero desejar para meu próprio coração, que eu possa viver dias em que eu não me arrependa de nenhuma das decisões que precisei tomar, para que meus dias não sejam subtraídos pelos dias de amargura e de dor. Posso reduzir drasticamente minha esperança em qualquer coisa se atingir minha cota de medos e angústias por todo um semestre. Quanto tempo perdido será!

Que cada hora do dia valha pena pelo passo que foi dado. Que cada minuto plante uma nova experiência. Sem essa de achar que será apenas um ano de benção! Se não for para todos que eu amo, que não seja para mim também! Quero estar longe de advogar minhas próprias causas. Tem gente que precisa do meu argumento. Posso me defender muito bem dos julgamentos que eu criei. Quero continuar sendo amigo dos chatos, eles precisam de alguém.

Agora que eu já voltei do ano que ainda não começou, deixa eu começar a viver estes. A vida não para.

(este blogueiro estará de férias deste espaço até que os dias voltem ao normal)

Recentemente, a Coreia do Norte fez declarações e ameaças que assustaram o mundo. Eles já possuem armas nucleares e há o temor que iniciem uma Terceira Guerra Mundial. O vazamento de informações do caso Wikileaks mostra que há espionagem dentro da ONU e que as relações entre alguns países não são assim tão calmas como parecem.
Autores de vários best-sellers, Tim LaHaye e Craig Parshall escreveram essa obra de ficção que tem se tornado assustadoramente profética quando vemos os últimos acontecimentos. O romance usa fatos históricos e bíblicos para tratar de questões que estão hoje na mídia. Trata-se de uma curiosa mescla de ficção e não-ficção. Será que eles estão certos e de fato estamos à beira do Apocalipse?

Novo livro de Tim LaHaye, da série “Deixados para trás”, e Craig Parshall, e primeiro da Saga do Apocalipse. Leia o primeiro capítulo AQUI.


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PROMOÇÃO ENCERRADA - AGUARDE RESULTADOS

Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozigem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês. (Mateus 5. 11-12)

A vida dos verdadeiros profetas não foi nada fácil, por serem voz de Deus aqui na terra, tiveram que falar coisas nada agradáveis aos ouvidos de quem ouvia, ao longo da história na biblia percebemos varios profetas que se adaptavam ao que seus superiores queriam ouvir, é evidente que esses são os falsos profetas, mas a biblia está repleta de profetas que disseram o que tinha que ser dito da parte de Deus sem temerem por suas vidas, pois sabiam que existia um proposito maior no que estavam fazendo, e sabiam a quem estavam servindo, Jesus os cita como exemplos de pessoas que foram perseguidas por estarem fazendo a vontade de Deus.

No livro de I Reis 22, está a história de Micaias, um profeta que era odiado pelo rei Acabe, e segundo o proprio Acabe o motivo era simplesmente que Micaias não profetizava nada de bom a seu favor, sempre coisas ruim, mas por que Micaias não dizia nada de bom, simplesmente porque o Senhor não mandava, ele repassava tão-somente os recados de Deus, não importanto o que isso poderia acarretar, Micaias foi muito perseguido por Acabe, chegou a ser preso, mas em nenhum momento pensou em contrariar o recado de Deus apenas para salvar sua vida.
Jesus nos alertou exatamente a respeito disso, há momentos em que a verdade do evangelho vai deixar muita gente aborrecida, mas não podemos nos esquivar de ser mensageiros da verdade, custe o que custar, precisamos ser a voz de Deus quando for necessario e não devemos temer, antes como aconselha o proprio Jesus devemos nos alegrar e nos regozijar, porque grande é a nossa recompensa nos céus.

Siga a trilha dos profetas que deixaram um legado!

E assim prossigo...

Questões sobre o blog entre outras é aqui ó: http://formspring.me/sh4jesusfreak

Estou lendo o livro de I Reis, desde o inicio, versiculo por versiculo, estou fazendo isso com calma, para poder aprender o máximo que puder, essa manhã terminei de ler sobre a história de Salomão desde o inicio do seu reinado até o final e traduzindo em pouquissimas palavras o reinado de Salomão posso dizer que ele começou bem e terminou mal.
O fator determinante para o seu bom começo e seu término ruim foi o seu relacionamento com Deus, sempre que o Senhor escolhe alguém para governar em seu nome, ele deixa claro que a obediência é a chave para o sucesso e para as bençãos dEle, ou seja, enquanto fizermos a vontade de Deus seremos vitoriosos, pois a vontade dEle é sempre o melhor para nós. Mas o capitulo 11 relata que Salomão se envolveu com muitas mulheres estrangeiras e que estas o fizeram se desviar dos caminhos do Senhor, o relacionamento dele com essas mulheres fez com que o seu coração já não fosse totalmente dedicado ao Senhor, dessa forma Salomão fez o que o Senhor reprova, não seguiu completamente o Senhor, como o seu pai Davi.
É um paradoxo muito grande o homem que foi considerado o mais sábio de todos os tempos, ter sido tão tolo. Isso só nos faz entender que nossa sabedoria depende exclusivamente de nossa dependência de Deus, quando isso falta, seremos tolos, ou como o proprio Salomão diz nos apoiaremos em nosso proprio entendimento, o que é muito arriscado.
Diante de tudo isso podemos fazer a seguinte reflexão: Deus quer o nosso coração por completo, pois o texto não diz que Salomão se voltou contra o Senhor, ele apenas diz que seu coração já não era totalmente do Senhor, porém isso fez toda a diferença nas suas atitudes e consequencias, porque para Deus o que importa é a plenitude do nosso coração.
Precisamos tomar cuidado e usando mais uma referencia de Salomão "Acima de tudo, guardar o nosso coração, pois dele depende toda a nossa vida".
Concluindo: Só começa bem e termina bem, quem depende de Deus do inicio ao fim.

E assim prossigo...

Estava lendo o texto de Isaias 38 paralelo a IIReis 20, onde está registrada a história da doença do Rei Ezequias, quando o mesmo foi avisado pelo profeta Isaias que sua doença era para morte, as palavras de Isaias foram: "Assim diz o Senhor, ponha a casa em ordem, porque você vai morrer, você não se recuperará".
A sequencia da história vai mostrar que Ezequias orou imediatamente e o Senhor o atendeu lhe concedendo mais 15 anos de vida, que não foram bem vividos diga-se de passagem.
Mas quero refletir apenas a respeito do aviso de Deus, Ezequias teve o privilégio de ser avisado que morreria, e ainda recebeu o conselho: Coloca a casa em ordem, em outras palavras: Se prepara para se encontrar com Deus.
Nem todos temos o privilégio de ser avisados da morte, na verdade poucos têm, ou talvez olhando por uma outra perspectiva todos temos, pois se tem uma certeza que o ser humano pode carregar é a de que vai morrer um dia, então se temos essa certeza, porque não viver com a casa em ordem ao invés de correr contra o tempo tentando arrumar o que tivemos a vida inteira para fazer?
Deus aconselha o seu povo para se preparar para encontrar-se com Ele (Amós 4.12). Salomão nos aconselha a fazermos tudo o que quisermos, mas com a consciencia de que teremos de prestar contas a Deus.
Nem todo mundo é acometido de doença terminal, tendo dessa forma oportunidade para refletir sobre sua vida e mudar o que precisa ser mudado antes de partir.
Nem todo mundo será visitado por um profeta dizendo para colocar a casa em ordem antes de morrer.
Mas todos nós temos a oportunidade de viver de forma agradável e obediente, seguros de que independentemente do tempo de nossa partida se seremos avisados ou não, o fato é que estaremos preparados para nos encontrar com nosso Senhor.
Essa é só uma reflexão. A partir de agora colocarei minha casa em ordem!

E assim prossigo...

Estou a alguns dias refletindo na passagem de I Reis 3, quando Salomão recebeu a visita de Deus em um sonho, e o Senhor lhe concedeu o privilégio de fazer um pedido.
Reflito no que seria viável para um rei pedir: Vida longa, vitória contra os inimigos, riquezas, etc. São bons pedidos para um rei fazer, mas nenhum destes estava na lista de prioridades de Salomão.
Salomão reconheceu o quanto era limitado para reinar se ele dependesse tão-somente de sua capacidade, por isso humildemente pediu ao Senhor "SABEDORIA".
Sabedoria para discernir, para decidir, para falar, para calar, para avançar, para recuar, para distinguir entre o bem e o mal...enfim, sabedoria para viver!
Refletindo sobre o pedido de Salomão chego à seguinte conclusão: Sabedoria é o suficiente, é só o que precisamos para ter uma vida tranquila e que acima de tudo agrade ao nosso Deus, pois quando temos sabedoria, fazemos escolhas certas, somos bem sucedidos e consequentemente a paz, a comunhão e a prosperidade farão parte da nossa vida, essa é uma lei inexorável, quem decide viver sob a direção de Deus anda nos caminhos certos, planta coisas boas e colhe para si e para os seus o melhor de Deus.
Salomão não foi o único, todos nós temos o privilégio de pedir.
Faça o seu pedido!
Mas cuidado com o que você pede.

E assim prossigo...

 Olá, galera! Estou introduzindo uma novidade aqui no blog, e espero que pegue! A maior vontade de todos do Jesus Freak Brasil é trazer conteúdo de qualidade para o jovem cristão. E procuramos fazer isso aqui dentro, e temos um grupo muito bom fazendo isso. Mas eu tenho uma notícia muito boa... Sim, existe vida inteligente lá fora! Não estou falando (exatamente) de extraterrestre, mas eles não são deste mundo. São forasteiros neste mundo como eu e você! (João 17). São nossos blogs parceiros, e a partir de agora, além dos banners ao lado, você encontra links interessantes deles e outros "achados" na Internet, seja vídeo, imagem, texto, música, enfim...


 Afinal de contas, rock tem alguma coisa a ver com Deus? Vejam neste texto glam-punk-progressivo-posgrunge-psicodélico do Jônathas Sant'Ana no Love, Jesus & Rock'n'Soul.



 Este é do nosso parceirão Fábio Pereira - dicas para quem está começando (ou ainda recomeçando) um relacionamento e quer vê-lo durar bastante e com qualidade!


Será que existe no mundo lugar tão bom igual a este? Jônathas Sant'Ana e seu Diário de um Extraterrestre.
Já ouvimos muitas opiniões sobre esta história, mas Ismael Moura narra um interessante fato que pode ser uma prova que sim, isto poderia acontecer. Ah, além de uma tirinha bem sacada...!


Por enquanto é só, mas de tempos em tempos vamos passar links que gostamos de outros blogs, em especial nossos novos parceiros. E esperamos que eles os façam também né!

Abraço! Jesus peace out!

Me espanta a postura ética desvalorizada que parte da sociedade adotou mediante o assunto Seleção Brasileira de Vôlei x Bulgária. Me espanta, diga-se de passagem, positivamente. Justamente porque eu não acredito que ninguém - de verdade - tenha ficado indignado com a decisão de uma seleção entregar sua partida para evitar uma disputa na semifinal com Cuba e depois Espanha.

O bafafá foi do tamanho da hipocrisia de um contingente que elege - sem qualquer cerimônia - um palhaço semianalfabeto para representá-lo no Congresso Nacional. E há quem diga que na verdade essa foi uma "resposta do povo" às autoridades e políticos. Ora, se foi uma resposta, foi o anseio errado que veio às urnas, em um momento em que o país demonstra desconhecer-se. Mas vamos às redes...

Havia um regulamento e em nome de seu cumprimento usaram-se expressões fortes como esportividade, integridade e vergonha. Bernardinho teria sido voto vencido no plesbicíto que elegera a derrota como a melhor das vitórias, em busca de um grupo mais fraco e assim persistir na busca de mais um título mundial.

Alçado à perfeição por ser destemidamente técnico e valoroso em todas as suas "batalhas" (esse engradecimento semântico supervaloriza o que de forma sorrateira seria apenas uma partida de vôlei em algum lugar do mundo), Bernardinho passou a ser o próprio paradigma de êxito e sucesso esportivo. Teve inclusive quem gostaria de vê-lo dirigindo seu time de futebol mediante tantos desmandos e falcatruas conhecidas e veladas.

Um dia Cristo, no outro Barrabás. Massacrado e pouco celebrado após mais uma conquista sublime, Bernardinho assombrou os idosos e velhinas que gostariam que aquele fosse o seu netinho, honestinho, bonitinho, legalzinho e campeão...

... Mas muitas das pedras seriam aquele mesmo telhado. Muitas das lenhas acesas incendiariam aquele circo da mesma forma. Porém, o legalismo não pode ser aviltado e nem menosprezado. Ele precisa ser pontual nos julgamentos, mesmo que as marcas desta condenação façam-no menor do que todos os títulos que Bernardinho conquistara. É a hora e o momento em que decidimos através de vereditos unilaterais a legitimidade ou não de uma vontade, baseado justamente naquilo que, em tese, não faríamos.

Sem alarmismo, não é o fim do mundo para que, através do pesar se alcance o porvir da chegada. Se é para brigar por ética, que seja diariamente, sem escala de prioridades. Porque se mais um título do maior campeão brasileiro e mundial em território nacional é muito mais digno de debate do que toda a pouca vergonha secular a qual somos submetidos diariamente, então ainda precisamos de um bode expiatório para jogarmos o que nos resta da inexatidão da justiça pela qual prezamos.

Digo e repito, sem medo de ecos: não estou nem aí se Bernardinho, Giba e qualquer outro desportista deu aos filhos búlgaros a possibilidade que ele conte aos seus netos o dia em que a Terra parou. Estou preocupado mesmo com a festa de arromba que se faz na minha rua pelos vencedores a cada edição do BBB. Neste "comes e bebes", o olho que tudo vê não se assenta na mesa, mas come, em pedacinhos, a balança dos juízes.

Oi Galera,
Aí estão dois vídeos que fiz e o pessoal está curtindo na internet. São duas sátiras de canções do Michael Jackson.
Divritam-se!

Eu tenho minhas restrições ideológicas (e algumas até musicais) com o chamado Ministério Diante do Trono, mas não há como negar que foi grupo da Igreja Batista da Lagoinha o responsável por sofisticar a canção cristã no Brasil, no que diz respeito às canções eclesiásticas.

A história da música gospel do Brasil é longa, mas em um resumo "torto" e "curto" a canção cristã era composta por corinhos que tinham refrões harmonicamente fracos e repletos de clichês. De certa forma, o objetivo era atingido pois o propósito da música na igreja não tem nenhuma relação com a música expressa em todos os seus estilos  fora das cercanias e do olhar dos cristãos.

Na década de 1990, com a compra de várias rádios por empresários evangélicos ou simples especuladores do mercado gospel, o movimento cresceu em qualidade e técnica. As composições não estavam mais reservadas aos guetos e os primeiros contatos com o universo paralelo, depois de muitas críticas e surras, adquiriu mais respeito. Crentes ou não, muita gente começou a admirar a música gospel, independente da sua escolha religiosa.

O papel do Diante do Trono nesta história toda, é que, com suas canções gigantes e arranjos sinfônicos, elevou o nível de simples canções, com arranjos elaborados, grupo de coreografia, vocais bastante trabalhados e apurados. Como principal representante da banda, a compositora e vocalista Ana Paula Valadão (foto), com todo o seu carisma e melancolia. Tornou-se referência no meio e ganhou milhares de fãs pelo Brasil inteiro.

O que se viu (e ouviu) de lá para cá, passado 20 anos da história recente da música cristã no país, é que uma enxurrada de grupos evangélicos começaram a desejar a seguir a mesma trilha de sucesso do Ministério DT. As comunidades evangélicas (febre dos anos 90) que tinham perdido um pouquinho da criatividade e novidade do final da década de 80, tiveram que renovar seu estoque de composições e foram à luta.
Sendo bem sincero, a música gospel hoje, principalmente em termos de "igreja" ainda é uma cópia de tudo que se faz nos países de muita tradição na música gospel. A onda Ron Kennoly, Michael W. Smith, Kirk Franklin, Marcos Witt veio e foi embora. Deu lugar ao Hillsongs, espécie de música pop jovem e de gente bonita, com muito violão e baladas. A música nacional cristã não tem identidade. É uma música sem cara e DNA.

Mesmo assim, reconheço que na história de "qualquer coisa" são os "starts" que dão início aos bons movimentos e surge, mesmo que timidamente, uma nova tendência da música cristã, oriunda do rock. Um rock que é menos panfletário mas não pouco eficiente e visceral.

De qualquer forma, veja aqui os vídeos na qual Ana Paula Valadão (que hoje mora nos EUA) e sua trupe apresentam-se no Domingão. Há 20 anos, isso seria impensável...

Parte I



Parte II




Só para corroborar com o que falei à respeito de "cópias", tanto o Diante do Trono quanto o Cara de Leão (conhecido aqui no Rio de Janeiro, como Projeto Vida Nova de Irajá) começaram suas discografias com faixas repletas de versões dos compositores gringos citados acima.

Oi pessoal, 

demorou mas estou de volta pra falar algo muito importante.
Hoje, dia 23/10/2010, estava assistindo o programa Raul Gil no SBT, e fiquei impressionado quando uma menina chamada Milena, que contou a história da crucificação de Jesus e na sequencia fez a oração do Pai Nosso com o auditório e pediu para todas as pessoas fecharem os olhos e colocarem a mão no coração.
Foi um momento maravilhoso e senti Deus usando aquela pequenina.
Penso que enquanto muitos pastores, bispos, etc. têm se preocupado em pregar um evangelho de ilusões, falando sempre em dinheiro, como se Deus fosse obrigado a pagar nossas dívidas, Deus tem usado crianças, programas de TV que não são destinados à evangelização e pode usar cada um que é humilde de coração.
Prefiro ouvir esta mensagem verdadeira da boca de uma criança do que ouvir uma mensagem que oprime e é extremamente capitalista. Espero que os Pastores que pregam o verdadeiro evangelho, continuem firmes no propósito de agradar a Deus, mesmo que a igreja não fique lotada, mas seja uma igreja que ama e faz a vontade do Pai.
Um grande abraço.


Ronaldo Duarte

No capítulo 8 de Romanos, apartir do versículo 18, Paulo fala a respeito da glória futura, glória esta que não pode ser comparada diretamente ou inversamente proporcional a nada que vivemos aqui. Paulo também diz que "Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, somos de todos os homens, os mais dignos de compaixão" (1° Corintios 15.19).
Se são miseráveis aqueles que depositam todas as suas fichas nas alegrias, prazeres e bens desta vida, porque existem igrejas e não são poucas que estão pregando exatamente o contrario?
Somos motivados e constrangidos a ter o máximo que pudermos, pois hoje o ter revela o ser e não o contrario, o ter revela nossa condição de filhos amados e cuidados por Deus. Fico imaginando a revolta que Paulo sentiria ao presenciar essa teologia da prosperidade, teologia do hoje, apenas hoje. Talvez ele diria: Que seja amaldiçoado!
Quero que fique claro que não estou fazendo apologia ao voto de pobreza, meu apelo é para que voltemos à essência do evangelho e que acima de tudo descansemos na certeza de que o melhor está por vir e este só se concretizará quando nosso Senhor descer dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que estivermos vivos seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para Sempre.
Essa é a minha esperança!

Minha Oração: Senhor, que o meu prazer e contentamento com esta vida, não sobrepuje o meu anseio e a minha esperança de viver contigo na eternidade!

E assim prossigo...

"Se você soubesse quem eu sou me pedirias água da vida..."

A disposição de Jesus Cristo de furar bloqueios, mudar trajetórias, enfim, surpreender o mais atento homem, é uma das suas características mais edificantes.

Seu jeito de "não atender" nosso pensamento, nossa formulação das coisas, nosso olhar limitado, nossa reflexão materialista; todas estas coisas ficam pelo meio do caminho, em uma conversa íntima com o próprio Deus.

Dispensou os discípulos (João Cap. 4) para comprar comida e foi "dar de beber". Essa metáfora maravilhosa, impediu que pudesse haver um embate, uma situação constrangedora, uma comoção desnecessária. Jesus não terminou com a crise entre judeus e samaritanos, mas foi estender a mão (mais uma vez) àquela que estava em crise, por ter vivido sedenta tantos e tantos anos. Buscando nas relações sua "fonte de vida".

A verdade encarnada, sua presença reveladora, 'põe na parede' aquela biografia cheia de desilusões. Tocou na ferida sem ferir, viu o coração bater.

A simples leitura bíblica desta passagem nos dá uma transparente dimensão de que o Mestre e sua forma de cumprir sua missão é cativante, animadora, diferente, essencial. Estar nos lugares + simples, com as pessoas mais "invisíveis" e mudando a perspectiva dos que esperam por um dia de mudança.

Deus quer que você esteja onde você está. Aí mesmo, tem um poço, uma mulher samaritana, uma sede. Não há necessidade de aguardar por "maiores revelações" acerca da sua missão. A Bíblia é clara. Vá ou fique. Ouça ou fale. Seja a fonta infindável de vida na morte de quem pensa viver.

Nossa tarefa começa com pessoas e elas mudarão outras e estas outras, outras.

Qual é sua comida?

Joao 4:34 "Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra."

Êxodo 16, relata a situação do povo de Israel assim que sairam do Egito, mostra como o povo já estava se queixando por falta de comida e a resposta de Deus através de Moisés foi a seguinte: "Eu lhes farei chover pão do céu" e foi exatamente o que aconteceu, mas Deus deixou duas instruções básicas que eles deveriam "obedecer", (Obedecer? Ops, Mexi no calcanhar de Aquiles do ser humano), a primeira era que eles deveriam colher somente a quantidade que eles precisariam, ou seja, nem mais nem menos, apenas o necessário, pois no outro dia o Senhor iria garantir o alimento e a segunda instrução era que na sexta eles deveriam colher para dois dias, pois no sábado eles não deveriam trabalhar, pois o sábado é do Senhor. Resultado da primeira instrução: alguns recolheram mais do que precisava e guardaram para o dia seguinte, mas o que tinham guardado criou bichos e começou a cheirar mal. Resultado da segunda instrução: alguns sairam no sétimo dia para recolher o maná, mas não encontraram nada. Essa duas atitudes irritaram demais ao Senhor e sua reação foi dizer a Moisés: "Até quando vocês se recusarão a obedecer aos meus mandamentos e às minhas instruções?
Conclusões: A tendencia humana foi e continua sendo olhar apenas para si, ter mais do que precisa, ir em busca de mais quando na verdade deveriamos descansar e desfrutar do que já temos, naquele contexto sabado era dia de descanso, mas a nossa ganância nos faz trabalhar para termos além do que precisamos e no outro dia ver o excesso estragar, é melhor estragar comigo do que ser do outro, pensamento mesquinho que nos persegue e já está impregnado no estilo de vida atual, que não difere muito do passado.
A desobediência do povo, evidencia a falta de fé, pois se eles não fizeram conforme o Senhor tinha ordenado é porque eles não creram que o Senhor era fiel o suficiente para cumprir com o que prometeu, se tivessem crido, teriam colhido só para um dia e aguardariam a provisão de Deus no dia seguinte. Eis a melhor definição de fé que já aprendi: "Fé, vida pratica vivida à luz de uma promessa recebida de Deus".
Quando olho para o passado através da biblia e vejo o nosso presente, clamo a Deus para me salvar de mim mesmo e dessa herança que muitas vezes quer me dominar e me tirar qualquer possibilidade de ser melhor, de ser mais parecida com Cristo, desejando apenas fazer parte do seu Reino de justiça, paz e alegria no Espirito Santo.

E assim prossigo...

Confesso aos leitores do JFB que o sentimento mais presente ao meu coração quando o assunto é igreja evangélica no Brasil é vergonha. Além de estarmos (sim, sou parte deste corpo) incompetentes para pregarmos o evangelho de Jesus, nos achamos no direito (tardiamente) de politicarmos da pior maneira possível.

A cada 4 anos, acabando (?) o período político de um presidente, a igreja e seus maiores representantes, somatizam-se em estatísticas maquiavélicas e maldosas para 'provarem' que a besta é a situação. A demonização do PT é a mais moderna velharia que o discurso eclesiástico poderia se meter. E não me faço de advogado do diabo (com o perdão do trocadilho) para defender quem sabe se virar em desculpas.

Atribuir ao governo o ululante momento ruim do caráter humano, é uma covardia além de ser a própria confirmação da sua omissão pelo menos nos últimos 20 anos. Tivesse se preocupado em refletir o rosto, o caráter, a dignidade, a justiça, a inteireza de Cristo, não procuraria culpados entre os que são trevas. Porque nas trevas não pode haver luz, tolamente observando. O que se espera é que o sal tempera e a luz ilumine. Quando a luz brilha, brilha lá fora, para expor as nossas mazelas escondidas entre as buscas por poder político (olha ele aí de novo) e pelo fortalecimento de riquezas, baseada em ofertas e campanhas que não serão respondidas por Deus mediante barganhas.

Bastou os índices das pesquisas apontarem para candidata do PT como favorita em outubro, que a igreja moveu seus pauzinhos, como nunca move, para dizer que "estamos prestes a vivermos o inferno na terra". Quem faz um pouco deste enxofre contemporâneo, é a própria eclésia, que mostra seu lado podre e fétido, sem anunciar com legitimidade as boas novas.

A demonização do Partido dos Trabalhadores vem desde os tempos em que o comunismo era o sistema político onde seus principais líderes comiam criancinhas e na cabeça dos braisileiros abastados, Luís Inácio Lula da Silva ainda era o sapo barbudo. Bem, o sapo virou rei (e não príncipe) e mudou muito do país. Para o bem e para o mal e disso sabem até seus maiores inimigos políticos...

... mas porque a igreja evangélica não acha um demônio, um líder evangélico comprar um jato de 12 milhões de dólares, que em suas cercanias (da igreja) celebre-se um casamento entre uma mulher e outra mulher, que figuras carimbadas da igreja evangélica paulista e carioca estejam candidatando-se sem ao menos cuidarem de suas igrejas... Nisso não há inferno? Nisso não há demônio? O que nos diferencia?

Não se preocupou em mudar o mundo (e estou sendo otimista), encontrado seu espaço na sociedade. Hoje não estaria criticando a doença de quem já está no CTI desde a fundação do mundo ou desde o pecado original e acabou tirando das suas costas a responsabilidade de dizer que sem arrependimento não é possível herdar o reino dos céus. Entregou-se, de forma muito simpática, aos braços do mundo, relativizando a condição do pecador, transformando-o em um potencial oferteiro. Promoveu o novo indulto e prometeu ao sedento e faminto, ao invés de um lugar no céu, um novo status, mais garboso e pomposo: ser um vencedor.

A Igreja Evangélica no Brasil não tem MORAL para falar de A, B ou C porque não cumpre com seu papel. É marionete consentida nas mãos de tanto politiqueiros e oportunistas. Por que não começa a lavar a sua própria roupa suja? Não sobraria ninguém...

Portanto, você leitor, ainda é o principal responsável pelas mudanças de uma nação. É você quem deve julgar, partindo do todo e não do seu próprio umbigo, quem, através do seu voto, deveria mudar este país. Só você, através de informação, experiência e observação, que pode dizer, de forma cívica, o que lhe agrada e o que lhe causa pânico, no atual momento do Brasil.

Deus tenha misericórdia de nós.

'Pastor' Jones -Falta de discernimento

  Foi a notícia mais falada dos últimos dias na imprensa internacional. O antes desconhecido Pr. Terry Jones, que já havia chamado certa atenção na última década por divulgação de ideologia homofóbica e racista, vira manchete global por promover o Dia da Queima do Alcorão, justamente no dia 11 de setembro de 2011, 9 anos após a queda das torres do World Trade Center, e se não fosse pra menos, o último dia do Ramadã, série de celebrações islâmicas feitas anualmente. Bem, todos viram a notícia e se chocaram com o posicionamento controverso deste pastor e seu ministério.
  Casos como este nos fazem pensar: Onde foi parar a sabedoria? A que ponto alguém pode estar tão ludibriado e cego a ponto de fazer em nome de Deus algo tão repugnante e condenável?
  Devemos tomar cuidado com os nossos posicionamentos. Isto não quer dizer compactuar com o que está errado! Rejeitamos os ensinamentos de Maomé e as palavras dos Alcorão, o que não significa que podemos desrespeitar aqueles que acreditam. O mesmo acontece frequentemente entre evangélicos e católicos - basta relembrarmos do famoso caso do "chute da santa" da década de 90. Afinal de contas, estamos ganhando vidas com este tipo de atitude? Ou gerando ódio e afastando estas pessoas de conhecerem ao Deus Vivo e Verdadeiro que servimos?
  E mais: Até que ponto podemos dizer que temos seguido a Palavra de Deus? Vamos ser hipócritas e dizer que nós cristãos, em especial evangélicos, não falhamos como Igreja de Deus? Todos necessitamos do perdão de Deus!


  Não somos ninguém para julgar, tampouco condenar, como tem feito o ministério do Pr. Terry Jones. Devemos sim, ser irrepreensíveis ao fazermos nossa parte no bom testemunho cristão - esta sim a maior ferramenta que temos para ganhar vidas de qualquer religião para Cristo.


  Sabedoria, discernimento. Temos que buscar estas virtudes antes de fazer qualquer coisa em nome de Deus.

Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. Rm 12:14

(...)não sejais sábios em vós mesmos;A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens.Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Rm 12:16 -18

Eu nunca pensei que fosse encontrar dentro da igreja demonstrações claras de vaidade. Quando pensamos na transformação que Jesus faz na vida do homem, tornando-o nova criatura, não podemos acreditar que ele (o pecado) ainda tenha marcas da velha criatura.

Mas tem.

E se deixar, pode conviver 'pacificamente' com você numa simbiose espírito/carne que pode trazer vários problemas dentro dos templos.

Desde que me entendo por gente, pastores incentivam que os crentes trabalhem nas igrejas, em diversos setores, de acordo com o gosto e desenvoltura de cada um. Alguns escolhem os corais, outros os grupos de visitas, outros o depto. de música, outros a escola dominical e etc.

Nos trabalhos, diários ou semanais, problemas surgem. Quase sempre com um ingrediente muito presente em qualquer grupo social: desorganização. Não foram poucas as vezes em que programações inteiras de final de semana eram ajeitadas nos últimos dias com os últimos retoques nas últimas horas.

Sempre ouvia: "No final Deus abençoa". Realmente, o resultado da pregação fazia com que pessoas fossem a frente e o chamariz planejado, tinha uma certa contribuição na construção daquela atmosfera.

Eu sempre me perguntava: "Será que se a gente tivesse sido + organizado não poderia ter sido melhor?", "Será que Deus é refém das nossas limitações e preguiças para sobejar através do sobrenatural"? "Por que tem que ser apenas na base da oração e não do planejamento"?

Passados anos e anos, pouca coisa mudou. Algumas igrejas foram ao extremo de profissionalizarem seus cultos, onde tudo 'dá certo'. A única coisa que ainda não podem fabricar são conversões. O resto, está tudo lá: os recepcionistas impecáveis, a banda afinada e entrosada, o ar-condicionado em temperatura agradável. Um programa de auditório em moldes televisivos referenciais.

Outras pecam pela quantidade de atividades, que não conseguem dar conta da sua agenda anual pois são tantos os eventos que cercam TODOS os departamentos.

Eu gosto de cultos normais.

Cultos em que eu vou adorar a Deus e tão somente entregar minhas ofertas. Gosto de reuniões onde não haverá um louvor 'especial' e onde não haja nenhuma campanha, nenhuma peça, nenhuma cantata, nenhum convidado. Acho todas estas coisas absolutamente normais e saudáveis, mas sei que por diversas vezes o foco do culto é desviado, em nome de uma "boa causa".

Os antigos e famosos cultos de oração saíram de moda. Neles, senhoras aposentadas ou jovens senhoras, traziam palavras simples de edificação pura e doce, sem qualquer aparato que pudesse atrair mais gente, pois a maior atração estaria ali em seu estado íntegro. Hinos antigos, lágrimas e muitas palavras de glorificação. O culto de oração é era um culto de louvor a Deus, sem ensaios ou sem alegorias.

As pessoas não são simples e os cultos, fantásticos. Exibem os estilos mais variados de entrega de adoração, mesmo que eu ache que, na verdade, um desejo imenso de prazer rodeie o púlpito. Prazer e vontade de fazer. E só.

Não deixam de serem espelhos do que acontece aqui fora. Vivem em um mundo paralelo onde tudo vai bem e Deus cuidará de todas as coisas. Os milagres deixaram de ser raros momentos de fé e entrega para serem transformados em chacotas, perjúrios e ganância.

Tudo piorou.

... Por isso, faça a coisa certa. Conheça Jesus sem maiores intercessores. Leia a Bíblia e investigue-a como a quem se sentiu seduzido. Viva sem a culpa das tradições mas não menospreze a presença de Deus em sua vida. Porque mesmo após descobrirdes que aqueles homens, companheiros de quartos em retiros, são capazes de jogarem você na piscina que eles chamam de Graça, o Todo Poderoso jamais te abandonará.

E eu sei muito bem disso

Lucas 17. 11-19, conta a história de dez leprosos que viviam à margem da sociedade, e que tiveram o grande privilégio de ver Jesus passando pela região onde viviam, quando o viram não pensaram duas vezes, começaram a gritar dizendo: "Jesus, Mestre, tem piedade de nós", Jesus prontamente disse: vão mostrar-se aos sacerdotes, pois de acordo com os costumes judaicos, o procedimento após a cura é mostrar-se ao sacerdote, ou seja, quando Jesus diz para eles se mostrarem ao sacerdote, Ele está dizendo, vocês estão curados, e os dez foram, mas quando um deles percebe que está curado, ele volta imediatamente para adorar ao Senhor, prostrando-se aos seus pés em gratidão, esse teve não apenas o seu corpo curado, mas alcançou a salvação da sua alma, os outros nove, não temos nenhuma informação sobre eles...
Esse é só mais um exemplo que mostra claramente como é que nos temos nos relacionado com Jesus, quais são as nossas intenções, temos buscado ao Senhor pelo que Ele pode nos dar, seja cura, bens materiais, status, enfim...temos ido em direção ao Pai porque sabemos que Ele é dono de todas as coisas, e com esse comportamento temos tratado Deus como uma maquina de realizar nossos desejos mais egoistas e insanos, e todas as vezes que precisamos de algo apertamos o botão, recebemos o que pedimos, damos as costas e seguimos o nosso caminho, sem deixar escapar qualquer tipo de agradecimento.
Mas creio que ainda existam pessoas como esse samaritano, que reconheceu que todos são alvos da graça de Deus e que muito mais do que o nosso corpo curado Ele deseja que o nosso coração seja transformado a cada dia, para que possamos entender que existe fé que cura, e fé que salva, pois muitos são curados, mas poucos são salvos.
E assim prossigo...

Já não é de hoje que conheço o trabalho do Pr. Rick Warren, fundador da Saddleback Church, um grande ministério californiano, e autor do best-seller (recomendadíssimo) "Uma Vida com Propósitos". Minha igreja até mesmo pôs em prática algumas campanhas de Warren, como "40 Dias de Propósitos", um momento marcante no ministério a que pertenço. Tudo isso me levou a seguí-lo no meu Twitter. De fato, seus tweets são muito relevantes, mas um me chamou muito a atenção, que transcrevo em português:

"Jesus começou sua Igreja como uma FAMÍLIA. Foi mudada para uma instituição em Roma, uma visão política na Europa e um negócio na América."

 Reconheço que ele não disse aí nenhuma novidade, mas vários outros fatores começaram a me fazer pensar sobre isso, em especial, algumas aulas de história que tive no curso pré-vestibular sobre a época da Reforma. O profesor mostrou claramente que os reformistas obtiveram sucesso, primordialmente, por que as idéias protestantes abriam espaço para que a burguesia e alguns nobres se amparassem religiosamente para agir da forma que queriam, ganhando dinheiro, o que no fim das contas gerou o capitalismo. Calvino por exemplo, foi vítima de má interpretação da alta sociedade da época, por dizer, intrinsecamente, que a riqueza e o sucesso são sinais de que está pessoa foi escolhida por Deus. Ao contrário desta afirmação, Calvino havia deixado claro que a riqueza de um homem não devia ser para outra coisas senão ajudar os mais necessitados.

"Da mão de Deus tens tu o que possuis. Tu, porém, deverias usar de humanidade para com aqueles que padecem necessidades. És rico? Isso não é para teu bel prazer. Deve a caridade faltar por isso? Deve ela diminuir? Não está ela acima de todas as questões do mundo? Não é ela o vínculo da perfeição?" Sermao CXLI sobre Dt 24.19-22. OPERA CALVINI, tomo XXVIII, p. 204 Fonte: Wikipédia (artigo sobre Calvinismo)

 Enfim, depois de ser usado como politicagem no século 16, virou comércio no século XXI; slogans instigantes chamando as pessoas a irem em determinada igreja para receber milagres, homens que se autoproclamam varões de Deus operando milagres em massa que pouco glorificam a Deus; o famigerado mercado gospel, com músicas repetitivas que mais falam ao homem do que louvam a Deus, livros de auto-ajuda maquiados de cristãos;  congressos, palestras, voltados mais a causa do sucesso material do que na Obra de Deus.

Está na hora da Nova Reforma; da Igreja Gloriosa de Cristo resplandecer no meio desta corja de hipócritas que vendem Jesus, que tudo o que queria era uma grande e amorosa FAMÍLIA.

Na madrugada de ontem aqui no Rio de Janeiro, um senhor por nome de Nelson Pereira de Souza (54 anos) fora preso após mandado de prisão ser expedido, acusado de molestar por 2 (dois) anos uma criança de 12 anos. Nelson é motorista de van escolar há 15 anos e também pastor da Igreja Batista Memorial em Brás de Pina, subúrbio da cidade. O pai da suposta vítima, que segundo o jornal O Dia também seria pastor, desconfiava do comportamento da menina. Após exame psicológico, o drama se confirmou. Para ler mais sobre esta notícia clique aqui.

Esse tipo de acontecimento vem se tornando coisa normal pelo Brasil afora. Crimes de cunho sexual que envolvam alguma autoridade eclesiástica tornou-se quase um pleonasmo. Se existe crime envolvendo padre/pastor, é crime sexual. De longe, não vejo nenhuma espécie de mobilização da sociedade cristã que se revolte contra este quase establishment recente. A impressão que se tem é que é assunto para ser tratado por Deus. Como se estivéssemos inseridos no período da lei, antigo testamento e Deus fosse abrir o chão e engolir os meliantes de toga.

Não creio que Deus fará isso (embora possa) e também não creio que faremos alguma coisa (embora possamos) a não ser continuarmos com nossas vidas. Porque aprendemos (equivocadamente) que crente não critica, não julga, não se posiciona. A não ser para receber suas bençãos do alto, como um refugiado olhando para o alto esperando o avião jumbo descarregar os alimentos na mata fechada.

Eu nem falo dos desmandos financeiros porque, mais do que assunto de igreja, é assunto de polícia. A cara de pau de alguns ministros e suas visões tornam o rebanho cada dia mais cego, se me permitem a tola antítese. Pagando seus indultos monetários, correm atrás de seus objetivos. E fico pensando cá com meus botões, qual é a diferença de quem faz a sua fézinha na Mega-Sena, deste que faz sua fézona na oferta voluntária para ajudar a causa... do Evangelho!

Eu tenho muita pena (e não acho palavra melhor) deste senhor que está com uma patologia que poderia ser tratada (caso realmente esteja doente) profissionalmente e espiritualmente. Nunca é tarde para gente ser curado das nossas doenças do corpo e do espírito. Jesus está sempre perguntando: "O que queres que eu te faça?". No entanto, ao respondermos contemporaneamente esta pergunta, já não apontamos o dedo na ferida, na doença, no tumor. Hoje o negócio é outro. Negócio mesmo.

E confesso aos leitores do JFB que cada dia sou menos fã do nosso povo e não tratem disto como eufemismo. Seja o brasileiro, seja o povo 'de Deus', uma decepção passa pela minha alma como não crendo mais em uma recuperação em qualquer prazo, para um povo tão antigo nas doenças e tão moderno nos desejos.

Por isso, re-afirmo, há pelo menos 5 anos na minha alma: evangelho é relacionamento com Deus. Tão somente com Ele. E, amor ao próximo, é 'expulsar' este relacionamento para aqueles que se sintam sedentos por Ele e não nos atributos dele enquanto mantenedor.

Que Deus nos deixe inconformados todos os dias com o pecado, com seus desdobramentos, com suas brochuras. Porque o dia do Senhor está as portas.

Twitter do autor.

Notícias ruins chegam às nossas portas quase todos os dias. Bate e vem nem dando chance de nos recuperarmos das que já se foram. Ficamos atordoados, tristes, depressivos e nos achegamos à Deus com mais pureza e dor. Vale para qualquer um a tristeza da despedida: para os que conhecem a graça de Deus e para aqueles que A desprezam. Vale para os remidos e para os indiferentes ao sacrifício na Cruz.

Quando acontece alguma desgraça em nossos quintais é muito comum ouvirmos algumas frases de pouca reflexão (e muita pesar) e que acabam virando jargão no meio do 'povo de Deus': "Deus sabe de todas as coisas", "Se morreu foi porque Deus permitiu", "A gente nunca vai entender mas foi o melhor". De uns tempos para cá, nada disso me diz coisa alguma.

No meu coração, a vida depois da escolha desastrada de Adão e Eva, ao preferirem a desobediência ao invés da eternidade, tornou-se um caminho naturalmente sujeito a dissabores. O caminho natural da lida é duro, obtuso e louco. A difusa realidade não tem acomodação para os cristãos. Ela nos envolve, nos perturba, nos enlouquece e é fugaz e efêmera, como só a vida pode ser.

Fica parecendo em nosso discurso consolativo e não consolador que Deus estava 'matando' quem morreu por um 'futuro' melhor, que não havia outra alternativa se não meter alguém numa cadeira de rodas ou um filho de 8 anos perder os pais em acidente automobilístico. Quer dizer que tudo isso aconteceu porque Deus permitiu?

A dor da vida acontece aos vivos. Deus em seu amor e justo juízo não nos deseja mais do que aqueles que não o querem ou não o conhecem. Não nos colocou em uma redoma imunizante e protetora "contra todo o mal". A mensagem do evangelho é poderosa porque nos faz fortes (no Senhor) para resistir a todas as alegrias e tristezas que possam nos iludir quanto ao que realmente é relevante no caminho.

Eu sei. É duro. Posso ser vítima do que eu mesmo acredito e quem fugirá dos laços do amanhã ou do agora? Não serei refém das impressões humanas porque o que Deus espera de nós é um desejo ardente para estar com Ele. O Todo Poderoso nos quer e não MUDA um centímetro de nossa trajetória para apressar este encontro.

Então por que pessoas que amamos morrem em acidentes, tem infartos, perdem entes? Porque é da vida. Ela é assim, encantadora enquanto sorriso, descompromissada enquanto lágrima, mas não é pela e para tribulação que fomos resgatados pelo sangue de Cristo, mas para vivermos com Ele, um dia. Pode ser hoje, pode ser amanhã, pode ser daqui há 50 anos.

Este sim é o mistério. O tempo. Porque é da vida a luta, a dor, a sede, a derrota, a doença, a tristeza, a alegria, o êxito, o conforto, a angústia, a posse, a perda, a fome, o rio e o deserto.

"Eu quero estar com Cristo onde a luta se travar, no lance imprevisto..."

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Este é o título do lívro do Pr. Ciro Sanches Zibordi, da Assembléia de Deus de Cordovil-RJ. Ciro é autor dos livros Erros Que os Pregadores Devem Evitar, Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria e Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar.

O título do livro pode sugerir um texto discriminatório, radical ou anti-ético. Nenhum dos três "atributos". Pelo contrário, durante a leitura, o autor não cita nomes e nem faz julgamentos pessoais acerca dos "artistas". A discussão fica no campo das ideias, do início ao fim e joga uma luz sobre tantos e tantos exageros na atual música cristã.

O livro já é um best-seller da CPAD. Em maio, já era considerado o segundo livro mais vendido da publicadora e imagino o certo furor que tem causado no meio gospel. A leitura é agradável e as críticas efetuadas tem como base os textos bíblicos e o bom senso. Ciro ainda dedica parte do livro para falar dos estilos musicais mais vigentes na música cristã e aponta também (poucos) exemplos positivos em algumas composições famosas.

(Nota do blogueiro: estou no finalzinho do livro. Da metade para o fim o autor se perdeu. Quis falar sobre assuntos que não domina como a história dos estilos musicais e acabou fazendo da sua verve um achismo sem fim. Enquanto usou a Bíblia como base de suas contestações, foi bem. Quando quis falar sobre técnica musical, parecia ter copiado e colado termos do wikipédia. Mesmo assim, mantenho a indicação. É importante observar outras opiniões que não as nossas)

Clique aqui para acessar o Blog do Ciro.

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Desinteressadamente, passava os olhos pelo site G1 quando me deparei com a notícia que envolvia a músico Pedro Caetano (da banda Ponto de Equilibrio). Ele fora preso no dia 1 de julho por uma denúncia anônima de tráfico de drogas. O músico que mora em Niterói, foi levado para uma delegacia em São Gonçalo, município do Rio de Janeiro e de lá transferido para o bairro do Grajaú, na cidade do Rio.

O músico defendeu-se da acusação alegando que tem uma plantação de maconha, para consumo próprio "para não sustentar o tráfico e sofrer com problemas de saúde."

Leia a história completa aqui.

No relato, o músico diz que conheceu pessoas do bem no período em que ficou preso e que usou a situação para um bom momento de reflexão.

Várias coisas me chamaram a atenção na história de Pedro. Primeiro, a ausência da síndrome da Serpente. É assim que eu chamo indivíduos, que vítimas de alguma injustiça, apontam o dedo para qualquer pessoa, que possa ser responsabilizada por suas atitudes. Pedro fala de seu status de usuário de maconha, com muita tranquilidade e ciente das suas responsabilidades diante da sociedade e diante de si mesmo.

Outro fator que me chamou atenção na postura do músico foi a tranquilidade (será que foi a erva?) como lidou com a situação contrária, avessa a toda liberdade que um cidadão comum usufrui. Pedro achou na ocorrência, um momento para refletir.

E por último, faz um apontamento elogioso ao papel da igreja evangélica nos cárceres. Visitando culpados e inocentes e levando - segundo suas palavras - alívio e conforto e são muito os que precisam. Inclusive os que estão em suas casas, cultivando suas vidas, com correntes invisíveis.

Ao término da matéria me fiz algumas perguntas. Uma delas era se nós, como Igreja de Cristo, teríamos um olhar tão compassivo para com Pedro, como Pedro teve pelo testemunho daqueles irmãos. Será que não o chamaríamos de "maconheiro", "drogado", "escravo do diabo"?

Outra pergunta que eu me fiz: será que para se ter equilíbrio na vida, eu preciso de uma capa de crente? Será que para olharmos a vida com senso crítico e isenção precisamos de Cristo? Foi para isso que aceitamos a Jesus? Somos pessoas que não temos noção de nada que dependemos de Deus para tudo? Tudo mesmo?

Antes que um leitor desatento ache que eu estou fazendo apologia a utilização de substâncias entorpecentes, que afetam o sentido de nossa biologia e anatomia e que descobri que não preciso de Deus, pare agora e entenda:

- Deus é tudo, mas seu absolutismo é o mais liberal que o homem pode viver. Porque ao contrário do mal, Deus nos deu a vida como lugar de ação. E esta mesma vida é mais possível com Ele. Caso Deus não quisesse que caminhassemos na nossa limitação que nos leva a descobertas profundas, nos faria anjos, sabedores de sua vontade, em tudo.

- A história de Pedro pode ser apenas + um page de um site de notícias, mas pode ensinar lições valiosas, principalmente acerca de preconceito. A Bíblia fala de Raabe - prostituta da cidade de Jericó - que foi importante para que o povo judeu pudesse se apossar da terra prometida. Se aqueles espias mandados a cidade tivessem olhado para vida que Raabe levava, talvez estivessem até agora às portas de Canaã.

- A vida das pessoas podem contar histórias valiosíssimas histórias e tudo dependerá do ponto de vista de quem as lê. Tudo que vi em Pedro não foi um usuário de drogas. Foi alguém que assumiu as leis do seu Estado, sua acusação e foi "calado, como ovelha para matadouro". Reconheceu pessoas ruins e boas no lugar para qual foi transferido e EXALTOU o trabalho de membros do corpo de Cristo, levando consolo e alívio, trabalho este sempre mencionado por Jesus nos textos dos evangelhos.

Confesso minha alegria acerca do bom cheiro de Cristo que ainda permanece na vida de alguns abnegados, que largam suas vidas, famílias e rotinas, para visitarem pessoas - algumas transfiguradas de monstro - para levarem o evangelho puro e genuíno, que só o próprio Cristo pode falar através destes mesmos homens e mulheres.

E torço para que a semente deste mesmo evangelho tenha encontrado o músico Pedro. Sei que as transformações variam de pessoa para pessoa. Algumas precisam de segundos para verem seus cenários alterados - caso dos ladrões que foram crucificados com Jesus - outros levam dezenas e dezenas de anos, ainda aprendendo com seus erros - como foi com Davi, o homem segundo o coração de Deus.

De qualquer forma, acho que este jardineiro, tem muito a me ensinar e não nego qualquer aprendizado. Seja de quem for e digo: Pedro é muito melhor que eu.

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