Mais uma vez as atitudes do povo de Israel me levam à reflexão. O livro de Juízes relata algumas experiências do povo de Israel após se estabelecer na terra prometida. O relato deixa evidente que a desobediência e a idolatria eram permanentes na vida daquele povo. O destaque que faço está relacionado ao seguinte texto: “Sempre que o Senhor levantava um juiz, ele estava com o juiz e os salvava das mãos de seus inimigos enquanto o juiz vivia, pois o Senhor tinha misericórdia por causa dos gemidos deles diante daqueles que os oprimiam e os afligiam. Mas quando o juiz morria, o povo voltava a caminhos ainda piores do que os caminhos dos seus antepassados, seguindo outros deuses, prestando-lhes culto e adorando-os. Recusavam-se a abandonar suas praticas e seu caminho obstinado”. (Juizes 2.18 e 19).

O povo precisava de um juiz para trazê-los a razão e quando este faltava, eles se entregavam às praticas reprovadas pelo Senhor, essa é mais uma atitude que me faz perceber o quanto herdamos o caráter do povo de Israel, povo escolhido e amado por Deus.

Até que ponto precisamos de alguém sempre nos lembrando do que devemos ou não fazer? Dizendo-nos o que é certo ou errado à luz da palavra de Deus?

Uma vez que fomos alcançados pela misericórdia de Deus e alicerçados em seu reino através da verdade de sua palavra, não podemos colocar a responsabilidade de nosso compromisso e santidade nas mãos de outros, apenas porque eles foram chamados para serem lideres.

A minha oração é para que minha consciência seja renovada a cada dia pela presença do Espírito Santo de Deus em meu coração e que eu não dependa de pessoas me liderando para que eu seja fiel em meu compromisso com Deus. Que esses líderes sejam meus companheiros e conselheiros, mas que a decisão de viver para Cristo continue sendo verdadeiramente um anseio do meu coração, e mesmo que os meus lideres faltem eu continuarei a servir ao Senhor em obediência, tão-somente porque ele me ama e me aceitou em seu Reino de Justiça, paz e alegria.