Alguns dizem que o Brasil é um país profundamente religioso.

Eu diria mítico e místico. O primeiro então, está bem longe das vestes sacerdotais ou da toga de umbanda dos terreiros.

Os mitos estão eleitos, sacramentados e defendidos por seus fiéis.

Aqui no Brasil, o valor de um 'dia santo' é mais retribuído em gratidão do que o descobrimento de um país. Mesmo, que com o tempo, os professores de história tenham tirado de nós a construção de uma fantasia e fomos informados de que fomos alçados pela corte portuguesa fugida de Bonaparte e de suas ameaças.

Contudo, somos menos do que qualquer história fantástica.

O olhar de fé do(a) cidadã(o) não é sedutor para mim. Nem a lágrima em nome da idolatria, me comove. Fora da capa cristã, a tolice nunca foi suficiente para me demover de que, somos um povo rumo ao caminho mais difícil. Desde sempre.

O caminho mais difícil com Jesus, significa as renúncias que apavoram a alma e depois decantam de prazer a nossa vida, após escolhas acertadas.

O caminho mais difícil sem Jesus, significa a publicidade e a legitimidade pagã dos outroras cristãs, obedecendo a cartilha da desobediência, logo, sendo julgados - sob o veredito de Cristo - durante o crime.

Glórias à Deus, pelo perdão.

Mesmo assim, tenho uma euforia contrária, ao ver a turba se dirigindo aos templos, com suas estátuas de barro, de bronze, de ouro, de lágrimas, de dor, de medo, de desesperança, querendo alcançar o favor imerecido que só Cristo é digno de oferecer.

Que o céu esteja mais próximo do coração daqueles que O esperam, ruindo os caminhos das possibilidades, mas luzindo a estrada que é Cristo.