Estou na fase do "primeiro amor", por isso, sem comentários.

Deixo para vocês.

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Mike Shea & Davi Silva



Esse pode ser um vídeo que alavanque uma grande quantidade de acusações e chacotas contra estes dois caras, seus 'ministérios', membros, ideologias e etc.

De fato, a abordagem de Mike e Silva não me apeteceram, pelas diversas histórias distantes da Graça e por conseguinte, da Palavra. Não por algumas estranhezas, porque a Bíblia possui coisas um tanto 'diferentes' para nossa mente ocidental, como, quando Cristo fez lodo com sua saliva e curou um cego.

Penso que nesta hora, o que menos importa, é se ambos são equilibrados em suas retóricas - eu acho que não - mas abraçá-los como Corpo de Cristo e como só o Corpo de Cristo pode fazê-lo.

Porque o ministério de Jesus aqui na terra, foi baseado em seu amor sacrificial e foi neste poder que Ele derrotou satanás, ao, ressurgir em glória e poder.

Não concordo com a temática (deles), com o direcionamento pouco evangelístico e muito neocriacionismo de costumes. Não acho sua forma de entender o evangelho sequer parecido com as experiências sagradas, mas, eles pediram perdão...

E no meio do perdão, tem que haver amor e no meio do amor, compreenssão e nenhuma acusação. Pois nesta hora, qualquer julgamento 'santo' passará por uma desastrada ação daqueles que se dizem de Deus.

Agora, uma palavra, áqueles que amam Jesus:

Sejamos mais de Cristo do que de qualquer anjo. Sejamos mais do Reino, do que de qualquer vontade. Sejamos mais humanos e menos "espirituais". Porque por tais distorções muitas aflições e decepções são geradas.

Eu quero manter meus olhos na Cruz e olhando para os montes, de onde me virá o Socorro. É possível. Faça o mesmo.

Alguns dizem que o Brasil é um país profundamente religioso.

Eu diria mítico e místico. O primeiro então, está bem longe das vestes sacerdotais ou da toga de umbanda dos terreiros.

Os mitos estão eleitos, sacramentados e defendidos por seus fiéis.

Aqui no Brasil, o valor de um 'dia santo' é mais retribuído em gratidão do que o descobrimento de um país. Mesmo, que com o tempo, os professores de história tenham tirado de nós a construção de uma fantasia e fomos informados de que fomos alçados pela corte portuguesa fugida de Bonaparte e de suas ameaças.

Contudo, somos menos do que qualquer história fantástica.

O olhar de fé do(a) cidadã(o) não é sedutor para mim. Nem a lágrima em nome da idolatria, me comove. Fora da capa cristã, a tolice nunca foi suficiente para me demover de que, somos um povo rumo ao caminho mais difícil. Desde sempre.

O caminho mais difícil com Jesus, significa as renúncias que apavoram a alma e depois decantam de prazer a nossa vida, após escolhas acertadas.

O caminho mais difícil sem Jesus, significa a publicidade e a legitimidade pagã dos outroras cristãs, obedecendo a cartilha da desobediência, logo, sendo julgados - sob o veredito de Cristo - durante o crime.

Glórias à Deus, pelo perdão.

Mesmo assim, tenho uma euforia contrária, ao ver a turba se dirigindo aos templos, com suas estátuas de barro, de bronze, de ouro, de lágrimas, de dor, de medo, de desesperança, querendo alcançar o favor imerecido que só Cristo é digno de oferecer.

Que o céu esteja mais próximo do coração daqueles que O esperam, ruindo os caminhos das possibilidades, mas luzindo a estrada que é Cristo.

Sei que este discurso está totalmente fora de moda, mas até que ponto vale sofrer por um sonho não realizado?

Será que cabe na vida da gente o "não"?

Será que estamos dispostos a "não" termos satisfeitos todos os nossos desejos e vontades?

Sempre fico me perguntando se o fato de lutar pelos meus objetivos me faz menor do que um que se debruça diante de Deus, debulhando-se em lágrimas, para ter seus projetos enfim realizados.

Particularmente, Deus, o Rei, nunca me disse nada além do que já disse em sua especialíssima Palavra. E isso, jamais me colocou infeliz. Nunca me interroguei se eu era um "sem-ambição" ou um "não-sonhador".

Como seria etnocentrista olhar a vida sob a perspectiva do meu umbigo, dou sempre chance à dúvida.

E os homens que leio na Bíblia, pouco planejaram a respeito de seus caminhos. Pelo contrário, em nenhum momento, conheço alguém que tenha feito muitos planos. Existiram sim, pessoas dispostas à obedecerem à Deus. Independente da circunstância.

Tal obediência, gerou roteiros de vida, impensáveis, até para aqueles homens de Deus. Homens de fé. Amigos do Rei.

Será que é possível viver longe do relógio do AGORA?

É possível viver afastado do imediato desejo do coração, sob a sofreguidão do EUQUERO?

Por que não se acalmar e pensar em outras possibilidades?

Ainda visto a roupa das coisas simples, sob o pretexto de achar que na simplicidade, eu sou menos de mim.