Estava dando uma lida nos primeiro capítulos do livro de Josué e de certa forma, dá até para pegar um pouco do pânico que o colega mais próximo de Calebe teve, ao substituir, nada mais nada menos que Moisés.
O desafio era "apossar-se" da promessa, de um sonho, de centenas de anos, revelado ao pai Abrão e depois compartilhado por gerações. E depois de tantas reviravoltas, numa trama de desobediência e misericórdia, o povo hebreu estava às portas de Canaã.
Na verdade, alguns "pequenos" desafios estavam pelo caminho... Rio Jordão, Jericó, Gibeão, etc.
O texto se encontra, quase que totalmente, até a divisão das terras entre as tribos até o capítulo 12 de Josué.
A aproximação de Deus naquele momento decisivo, é uma grande prova de que existem certas cenas da vida da gente, que se o próprio Deus não estiver conosco, não será possível atravessar algumas fases.
A vida da gente é repleta de decisões. Todo dia dizemos sim e não para o que nos oferecem. E é nosso dever responder pelo nosso futuro, em algumas questões, mas em outras, só Deus pode nos dar algumas garantias. Esses temores são normais, são próprio da gente. Por isso, não acredito em certos discursos, cada dia mais naturais, no meio cristão, que impede certas sentimentalizações existentes no peito de quem vive. Se vive, está sujeito aos medos de quem escolheu justamente viver. Nestes instantes, Deus está disposto a dar uma palavra de encorajamento, de ânimo, porque a vida, definitivamente, não é fácil.
Deus fez uma promessa, mas foram quase 7 anos (segundo alguns livros), após o êxodo de 40 anos no deserto, para que houvesse uma consolidação de um plano. E nestes 7 anos, Deus foi o general estrategista de tantas batalhas. Houve um entusiasmo e disposição, pouco visto na história de Israel (sem reclamações, sem murmurações). Talvez por estarem tão perto de um lar.
A mensagem deste texto é: caso Deus tenha lhe prometido algo, fique certo de que na promessa, você está inserido como parte realizadora da promessa. Ou seja, ela só acontece, se você participar. Um paradoxo espiritual que demanda vivência com o próprio "prometedor". Você verá na leitura do texto, que em uma das batalhas, por ter querido mais do que lhe foi determinado (na luta contra o povo da terra de Ai), Israel saiu derrotado, "apenas" por conta de ter feito o que lhe pareceu apenas bem aos seus olhos.
Promessa não permite uma atitude comtemplativa delegando ao poder de Deus nossas ações.
Quando Deus prometer, aja. Porque Deus já agiu. Apenas lhe espera.
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Promessa de Deus - Paradoxo Espiritual
MANIPULANDO A SEU FAVOR
Vou pegar um gancho nas últimas postagens do blog por nosso amigo Daniel Jr. e pela Mayara Monteiro, e seguir falando da hipocrisia crescente dentro da cristandade.
Todo cristão que se preze, do luterano ao neopentecostal, incontestavelmente crê e segue os preceitos da Bíblia Sagrada - consideramo-as e tratamo-as como a Palavra de Deus expressa, infalível e imutável, que nos foi trazida geração após geração em sua sublime essência. Glória a Deus por isto!
Ao observarmos a Palavra de Deus, percebemos que, em sua totalidade, ela fala ao povo de Deus, seja seus escolhidos no Velho Testamento, sejam aqueles que o aceitam como Redentor no Novo Testamento. Mas correntes humanistas dentro das igrejas tem subvertido este sentido da Palavra Viva; as pessoas passam a usar a Bíblia apenas contextualizando para suas próprias vidas. Estamos vivendo na época do evangelho da individualidade, e ao invés de vermos pessoas se levantando para abençoar uns aos outros, vemos pessoas preocupadas em encontrar profecias e palavras que venham de encontro unicamente a seus problemas pessoais. Aí que ouvimos coisas como "a promessa de Deus para minha vida", "sonho de Deus", não como uma forma de Deus nos usar, mas sim como se Deus fose obrigado a resolver todos os nossos problemas e nos fazer alcançar sucesso pleno em todas as áreas de nossas vidas. É notório que não há embasamento bíblico para isso. Deus sempre se direcionou a seu povo; não vemos profetas ou anjos irem de encontro a pessoas e falarem sobre o futuro, salvo quando isso ia afetar o povo de Deus ou mesmo parte dele, ou seja, em um plano maior.
Não estou aqui renegando o fato de que Deus pode vir de encontro de nossas necessidades, mas será que as pessoas não enxergando que seus mundinhos são pouca coisa diante da grandeza do Reino de Deus?
Deus quer usar nossas vidas para a glória dEle, mas precisamos entregar de verdade nossos problemas para Ele e cuidarmos daquilo que Ele nos engajou quando em Sua Palavra disse:
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e as demais coisas vos serão acrescentadas. - Mateus 6:33
Os céus proclamam Tua glória...
Podem me chamar de bobo, mas essa semana um simples vídeo me fez refletir muito:
Não deixe de experimentar uma das maiores dádivas de Deus. Desfrute a natureza e admire-a sempre que puder!
Atualmente, as pessoas mais arrogantes que eu conheço, são crentes. Incrível. Contraditório. Aflitivo. Nauseante. Os discursos, cada dia mais positivistas, afastam DE VEZ, qualquer possibilidade de conversa, de amizade, de debate, de concílio, de qualquer coisa.
Não sei se precisava dizer, mais tais pessoas que conheço, não são muito adeptas da leitura da Bíblia Sagrada. Preferem que outros a 'leiam' por elas. Na minha agitada vida virtual, vejo mensagens no orkut, frases no Messenger, comunidades, com figuras tematizando seus avatares com frases do tipo: "Sou mais que vencedora"; "Eu não vou retroceder"; "Tempo de restituição" e etc.
Devem sair de suas casas aos seus trabalhos, mentalizando o evangelho lugar-comum. Muito mais fácil tentar viver assim do que "negar a si mesmo", "carregar sua própria cruz" ou viver em "um mundo de aflições". Todas estas frases fora de moda.
Será mesmo uma moda?
Desde o final da década de 90, a desvirtualização dos conceitos primários de vida cristã, vem sendo questionado, debatido e relativizado pela comunidade evangélica. Um fator FUNDAMENTAL contribuiu para o enfraquecimento de alguns conceitos: a permanência das igrejas históricas em seus lugares de contribuição e adoração. O deslocamento da população cristã para as igrejas neo-pentecostais, montou a ratoeira.
Simples de coração?
Humilde?
Léxicos menosprezados. As canções incentivam um way of life, de nariz em pé, mordido no calcanhar pela ferida do pecado, mas MAIS QUE VENCEDOR. Tornando o texto proporcionalmente inverso do apóstolo Paulo, em um motivo de cretinice gospel.
Algumas pessoas acham que encontraram no evangelho chinfrim que vivem, o gênio da lâmpada com inúmeros pedidos a serem realizados. E seguem arrogantes e não dispostas a ouvirem não de Deus, quanto mais dos homens.
A aflição e a incerteza que a vida tem quase absoluta, fazem da busca das pessoas, um lugar rápido de se encontrar. A busca de nossas questões é fabulosamente demorada e não há porque mentir, muitas vezes, inglória. Como ninguém está disposto a decepcionar-se com a demora ou mesmo com as respostas obtidas, é melhor se enganar com outras mentiras que só revelam o caráter de quem as prega.
O fim se aproxima...
"Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos..." 2 Timóteo 3:2
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O que me atrai...
Não me move meu Deus a querer-te
O céu que me tens prometido,
Nem me leva o inferno tão temido
A deixar por isso de ofender-te.
Tu me moves Senhor, move-me o ver-te
Cravado em uma cruz e escarnecido;
Move-me ver teu corpo tão ferido;
Movem-me tuas afrontas e tua morte.
Move-me enfim, teu amor, de tal maneira
Que mesmo se não houvesse céu, eu te amaria
E ainda que não houvesse inferno, temer-te-ia
Não me tens que dar porque te quero,
Pois ainda que o que espero não esperasse
Querer-te-ia assim como te quero.
(Cristão espanhol anônimo do século XVI.)
Esse texto traduz a razão do meu existir, a razão de eu estar na presença do Senhor, declaro a cada dia que mesmo não existindo céu ou inferno, ainda assim estarei na presença de Deus, pois o que me move não é o paraíso, tampouco o medo de ir para o inferno, o que me move é o seu amor, o que me atrai a Cristo é tão-somente o que Ele é, Deus. Sei que a maior revelação que o ser humano pode ter é a de descobrir que Jesus é Deus, pois a partir dessa verdade, nós encontramos direção, nós sabemos aonde ir, encontramos significado na nossa existência.
E assim prossigo...
Não é pelo muito falar...
Marchas para Jesus são eventos que anunciam-se gigantescos (e de fato são), mas que não geram qualquer tipo de mudança no status quo dos lugares que visita.
E sempre quando o nome de Jesus é movimentado/falado, por mim, também é cercado de expectativas. Creio que Deus pode modificar a vida do homem.
Infelizmente, o cristianismo também virou uma questão de vaidade. Não que Cristo tenha relação com isso, embora queiram empurrá-lo garganta abaixo de quem ouve falar do filho de Deus.
As Marchas passaram a ser reconhecidas pelos campos midiáticos. E daí?
A proposta pode ser nobre, a feitura... Sei lá.
Lembra uma micareta picareta, onde a 'desculpa' é falar de Jesus. Há uma gama de confusões no neopentecostalismo na hora de apresentar Jesus aos sedentos. Imagino, que de forma inédita na história do homem, faminto e sedento fique com alguma dúvida na hora de responder: O que queres que eu te faça?
Por uma questão muito simples: os Jesus apresentados por nós mesmos, é confuso, 'liberal', sonhador, projetista, amante do dinheiro e dá importância a várias coisas que Ele mesmo descartou no novo testamento e seu pai condenou no velho.
Portanto, do que adianta a Marcha, se for Ré. Quando a gente anda pra trás na qualidade da ovelha (e eu tenho sido repetitivo no que diz respeito a este tema), não importam as pessoas (quantidade) que podem ser mobilizadas. Poderia ser o planeta inteiro, caso a motivação fosse a única mola mestra do evento supervalorizado principalmente por algumas igrejas no Brasil.
Uma mobilização contra o pecado, seria muito bem vinda. Uma passeata contra a prostituição nos meios de comunicação impactaria a vida da TV. Debates, seminiários, conferências, congressos, poderiam todos serem voltados contra a corrupção, contra a mentira, contra a injustiça, contra as diferenças sociais e etc...
Gostam de marchar? Ok. Eu prefiro escrever.
Crescendo, lotando, morrendo.
Não sei o que é mais grave: a pataquada pastoral que assola o Brasil (e talvez o mundo) ou um rebanho ávido justamente por bobagens.
Temo que o peso de ambas as tragédias sejam similares, afinal de contas, só há mensagens doentes por conta de gente querendo ouvir mensagens doentes.
Estamos produzindo um grande número de pregadores que assumiram de vez a condição de saberem pouco ou nada de Bíblia. Enquanto isso, alguns pacíficos (ou omissos), preferem dizer assim: é melhor orar do que julgar...
E nessa de 'se fazer espiritual', a gente é obrigado a engolir, em todos os meios de comunicação, heresias cristãs. O respeito - aqui totalmente indevido - deu espaço a um comodismo, pouco visto nos últimos 20 anos. Os homens de Deus usavam suas instituições como caixa de som para dizerem, a quem quisesse ouvir, a mensagem do evangelho, como principal 'cala boca' a tanta asneira.
E as brigas se proliferam. Dentro e fora de campo. Na mesma medida que a carência de Deus não estaciona, anda. A resposta da alma comum é direta: PRECISO DE SOCORRO. Os céticos apenas apontam os problemas sociais (sim, nascedouro de inúmeras situações capitais para o caos humano) e Deus virou um recurso poético para ser citado com emoção. Curioso quando da menção do Todo Poderoso vermos lágrimas que poderiam estar associadas a qualquer ícone hipnótico que gere algum tipo de fanatismo em volta de seu próprio eixo.
A pureza de Deus e sua essência ficam restritas aqueles que não querem interpretar as letras sagradas, mas vivenciá-las, com simplicidade. Infelizmente, simplicidade não chama muito a atenção.
O evangelho de Jesus sempre teve como uma das marcas a misericórdia e não há nenhum clamor que não seja mais conveniente em tempos tão difíceis, do que um grito de socorro em busca de esperança.
Espiritualidade x Religião
A religiosidade brasileira tem revelado sua face mais cara de pau.
Os casos escandalosos em todos os ramos 'comerciais' de tantos credos, afugenta e produz uma quantidade imensa de agnósticos e incrédulos.
Nunca EQUILÍBRIO foi o desejo mais inquirido por quem vê, aos borbotões, cristãos viciosos em pragmatismos de religiosidade, que geram em produção industrial descrença e uma tortura não-fingida.
Por outro lado - bem distinto - como é bom poder perceber de maneira bem clara os lados desta guerra sem vencedores. Alguns irão invocar as intenções, mas falar sobre vontade é tão teomaníaco quanto são psicopatas as manifestações de todo tipo, de uma gente responsável por transformar a vida em um espetáculo de horror, transformando a fé em um negócio tão digno quanto jogo de bicho.
Vale para todo mundo. O bojo tem para diversos gostos. Católicos, evangélicos, espíritas, macumbeiros e toda sorte de azar. Tudo que aponta o caminho, hoje, descaminha a andança dos famitos. E não são poucos.
Asco e nojo são parte do roteiro que nos apresentam diariamente na TV.
Os que faziam votos de pobreza, hoje fazem shows, revelam desejos estranhos para tal natureza e continuam sem se casarem, mas optam pelos menininhos nas paróquias, nas esquinas onde houver disponibilidade de prazer.
Os que apontam a chegada do reino dos céus arraigados estão, por opção espiritual, cravados no solo. Sonhadores dos mais diversos sonhos gigantes, que só Deus pode conceder. O discurso direcionado à uma massa opressa por conquista, capitalista, por assim dizer. Dormentes de amor, amantes do níquel.
Os caridosos são orgulhosos demais para entenderem... Poderia agitar o saquinho do bingo e puxar, com pouquíssima habilidade, aqueles que não somatizam seus feitos, para dizer que 'fazem e acontecem'
Falar das guerras é aliteração. Em nome de qualquer coisa, a morte é o troco. Tudo importa, menos a vida.
Os bruxos indicam que podem sim fazer o bem. E que toda lenda criada em sua vasta historiografia é conversa da carochinha.
E o que não é?
Por outro lado, as exceções que desmentem a regra parecem se esconder com vergonha de serem confudidas com suas classes e rótulos. Preferem manter-se em um plano horizontal em suas vidas para não 'julgarem o próximo'. Preferem o respeito omisso do que apontarem a tumor exposto do corpo doente da turba.
Falar de solução é uma presunção. Daquelas que não ganha ouvintes em momento algum. Com o tempo só piora o estado da carne, purulenta e cheia de colares. Fétida e repleta de gadgets.
É da vida a vontade de viver. É do homem o vazio existencial. Que fique assim.
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